Os planos de carreira que as empresas oferecem costumam ser um
chamariz para os jovens talentos que estão entrando no mercado de trabalho. A
chamada geração Y é formada por profissionais dinâmicos, com muito conhecimento
teórico e boa formação curricular, com cursos, idiomas e, algumas vezes, com
experiência no exterior. Por possuírem uma característica, até certo ponto,
imediatista, vislumbram um crescimento rápido dentro da empresa e quando isso
não é possível, ou não é muito claro na corporação, eles costumam trocar de
empresa conforme apareçam possibilidades fora, diferente das gerações
anteriores que permaneciam nos mesmos cargos por anos até se aposentarem.
Robert Schafer, executivo da Top Employers
Brasil, afirma que os Recursos Humanos nas empresas já entenderam esse novo
perfil e se adaptaram a essa realidade. Ele diz: “As grandes companhias possuem planos
de carreira e competências necessárias bem definidas para todos os níveis. Como
exemplo, posso citar três das empresas que conseguiram a certificação Top
Employers 2013: a BBMapfre possui uma estratégia bem definida em três pilares:
Alta Performance, Ambiente e Reconhecimento, cujo foco principal é a
valorização dos colaboradores. Já a Souza Cruz tem uma plataforma de
treinamento e desenvolvimento integrada que facilita o aprendizado e a busca
por novas oportunidades dentro da organização. A Danone disponibiliza para seus
funcionários um programa de desenvolvimento estruturado e ferramentas que os
ajudam a atingir seus objetivos, além de possibilidades de crescimento
profissional e pessoal. Esses são apenas três exemplos de práticas que os RHs
estão utilizando para cativar talentos do mercado e reter seus profissionais”.
Bruno Figueira, Business Partner de RH e
jovem profissional da geração Y dá seu depoimento: “Em tempos de redes
sociais, conectar e desconectar tornou-se comum e é um comportamento que
precisamos aprender a gerenciar. Ferramentas corporativas virtuais podem
aproximar ou distanciar as pessoas, é preciso cuidado. O face to face entre líderes e liderados é o que fortalece a paixão e a
conexão com a empresa. Cada transição deve ter uma boa justificativa e o ideal
é analisar se os desafios que estão por vir estão atrelados a um plano de
carreira. Não adianta mudar apenas porque você está em crise com o trabalho,
dificuldades existem em todos os lugares. A reflexão deve passar não apenas
pelas razões de deixar a empresa, mas, sim, para quais desejos estão nesse
entorno e o onde se pode e quer chegar nesse novo desafio“.
É visível
a demanda por planejamento e critérios claros de promoção. Afinal, estamos
falando de uma turma que não se intimida, e se não encontra uma perspectiva
positiva, procura outro caminho. Contudo, é preciso considerar também que agora
as carreiras são mais fluidas, pois o tempo de vida profissional certamente irá
ultrapassar os antigos “35 anos até a aposentadoria”.
Para a
geração Y e para as próximas gerações, já não há mais o conceito de
planejamento de carreira, mas, sim, de trajetória
de vida.
Fonte: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sidnei-oliveira/2013/11/18/ha-planos-de-carreira-para-geracao-y/
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